22 Maio 2014
Domingo a Europa vai a votos e eu vou votar.
Há poucos meses, no decurso uma birra para com o estado do país em particular e para com o universo de forma geral, exclamei para mim mesmo: “quero é que eles se lixem, eu não vou votar!!”. Meia hora mais tarde, após uma profunda introspecção de cerca de 5 minutos e depois de várias parelhas inspirações/expirações igualmente profundas, introspectei para mim mesmo: “não quero que eles me lixem, eu vou votar!!”.
Se as contas não me falham, há mil e um argumentos para não ir votar. Mas nenhum suficientemente forte que justifique a ausência num acto que não ocupará, na maior parte das situações, mais do que 20 minutos do nosso tempo. Pese embora o desencanto e descontentamento geral pelo rumo dos últimos anos (que, olhando para as sondagens, não será tão geral quanto isso), abster-se de participar num acto simples e gratuito apenas irá contribuir para que se reduzam as probabilidades de melhorar a qualidade de vida de cada um de nós e de nós como um todo. Pese embora uma campanha marcada por trocas de tiros inúteis e pouco ou nada certeiros, pese embora a gritante falta de interesse em debater o que é realmente importante para o futuro dos europeus, pese embora o mau serviço informativo prestado pela generalidade da comunicação social, ignorar o direito de voto não é solução, muito pelo contrário.
Não sabe em quem votar? Talvez isto o ajude: http://observador.pt/reportagem/inquerito-europeias/.
Não sabe para o que está a votar? Talvez isto o ajude: http://pt.wikipedia.org/wiki/Parlamento_Europeu.
Tem dúvidas se deve mesmo votar? Talvez isto o ajude: https://www.youtube.com/watch?v=KicA_0LNrsw.
Gostaria de praticar um acto de cidadania? Convença um amigo a votar.
Não deixe que nos lixem.