No seguimento do que julgamos ser uma abordagem mais ampla a um tema tão importante como o Parque das Abadias, cometemos a imprudência de colocar algumas questões ao Vereador do Pelouro do Ambiente da CMFF. Nomeadamente:
1. Que planos existem para a rearborização e/ou revitalização do Parque das Abadias?
2. Acha que o Parque das Abadias poderia ser melhor aproveitado para a realização de actividades, qualquer que seja a faixa etária?
3. A população usufrui pouco do Parque das Abadias? Ou o Parque das Abadias não é suficientemente atractivo para a população?
Recebemos um texto de 759 palavras, que iremos de seguida reproduzir, até que alguma operação stop nos obrigue a encostar:
“O Parque das Abadias enquanto espaço livre de construção e concomitantemente zona verde pública da Figueira da Foz resultou do desenvolvimento e aplicação dos conceitos e regras do planeamento urbanístico que tiveram o seu início na viragem do séc. XIX para o séc. XX. Este interesse por sua vez, adveio da necessidade de…” ENCOSTE, POR FAVOR!!!
Pouparemos o jornal, por falta de espaço, e o leitor, por défice de paciência, a tamanho aborrecimento.
Garantimos, por nossa palavra de honra, que as restantes 706 palavras em nada se relacionam com as questões que colocámos.
Agradecemos, no entanto, o cuidado no envio de tal documento histórico, reencaminhando o leitor, por proposta unânime da direcção, para o nosso próprio artigo “Parque das Abadias: a história de um nascimento”, que nos parece algo de maior valor e igualmente sem a pretensão de responder a qualquer questão.
E, finalmente, tomamos nota e interpretamos a resposta oca como a suspeita de que não existe, da parte do município, um interesse genuíno em cuidar, preservar, dinamizar ou sequer debater um espaço tão imponente como o Parque das Abadias.