escritos de Pedro Silva

Panda que o pariu

10 de Julho de 2014

Estou com problemas no quiosque e preciso da vossa ajuda. Ou melhor, o quiosque está com problemas e eu, como pessoa alta e fofinha responsável pelo gajo, levo por tabela. Chegou pois a altura de fazerem algo por nós os dois, se não for muito incómodo.

Hoje eu e ele recebemos, juntamente com alguns jornais e outras tantas revistas, algo grandioso e que ocupa um espaço para lá do aceitável. Ele, o quiosque, é pequenino e estaladiço, e eu sou alto e fofinho (já tinha dito?). Logicamente, esta conjugação antagónica de grandezas e propriedades tácteis interfere negativamente na minha personalidade ambulante.

O objecto grandioso que me está a tirar o espaço e o sono traz o carimbo habitual dos objectos grandiosos que cá vêm parar: Panda, esse ser obeso e monocromático que anda a infernizar a vida dos criadores de criancinhas deste país de há mais de uma década a esta parte. 
E o que temos desta vez? Uma almofada do Panda? Uma tenda do Panda? Uma máscara do Panda? Um biquini do Panda? Não. Desta vez temos em nossa posse 4 lindas pranchas de bodyboard do Panda. Podia ser pior, é justo dizê-lo. Vamos acreditar que o Panda não se aventurará pelo windsurf ou pelo parapente. Mas nunca fiando, que estudos indicam que os pandas se tornam mais radicais com a idade.

Portanto, caros amigos, o que vos peço é muito simples. Vamos fazer um esforço conjunto e avançar para a venda da prancha do Panda em tempo record? Vamos buscar forças à estratosfera e nove euros e noventa à carteira para que as pranchas bazem, desopilem, dêem o fora, ou, como se costuma dizer em nepalês… यहाँ चले प्राप्त ?
Vamos! Obrigado e tudo de bom.

já que aqui estás