1 Agosto 2013
1, 2, 3, 4 de Agosto. 1, 2, 3, 4 actividades em fusão: música, arte, desporto e gastronomia. Fusing. Desculpem a intromissão neste espaço de opinião, mas é opinião minha que um evento desta natureza merece ser aqui chamado. Porque é um conceito inovador, porque é na Figueira, porque começa hoje, porque será realizado essencialmente num novo espaço nobre da cidade, porque foi concebido e organizado por uma associação de cidadãos figueirenses, porque é arrojado, porque é arriscado, porque vai trazer grandes nomes da música moderna nacional, porque integra os mais variados estilos artísticos, porque promete ter o maior workshop de cozinha do mundo, porque vai misturar surf e snowboard, reiki e yoga, porque vai trazer muita gente de fora, porque o trabalho gráfico e promocional é de qualidade e de grande impacto visual, porque está a criar um reboliço cultural na cidade e qualquer reboliço, numa cidade há tanto adormecida, merece ser aqui chamado.
O Sunset trouxe um mar de gente à Figueira. Trinta mil pessoas num só dia. O Festival Pirata cresce ano após ano. Trinta mil pessoas passaram por um evento sem custos para o erário público, onde José Esteves e sua equipa continuam a dar lições a muito boa gente.
Desconheço quantos irão passar pelo Fusing que hoje tem início. Merecem mais que aquelas que esperam, merecem uma oportunidade, merecem ser colocados à prova, merecem ser avaliados, merecem que tudo corra acima das expectativas, merecem ter boa nota, merecem que haja continuidade. A cidade merece um evento assim e merece ficar marcada no mapa como destino de algo tão inovador quanto o Fusing.
Não sejam mirones, não fiquem de fora, não aterrem em casa. Mexam-se, façam parte, participem, entrem no espírito, levem o filho, a tia e o pai. Respondam às iniciativas. Mereçam.
